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Lula critica Ortega e volta a defender nova eleição na Venezuela


A Nicarágua anunciou, no início do mês, a expulsão do embaixador brasileiro no país, Breno Dias da Costa, após ele deixar de comparecer ao aniversário de 45 anos da Revolução Sandinista

Marcelo Camargo/Agência BrasilBrasília (DF), 14/08/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da sessão de abertura do fórum Um Projeto de Brasil, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Para o presidente brasileiro, a Venezuela não é uma ditadura, mas tem um governo com “viés autoritário”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender novas eleições na Venezuela e criticou o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, em meio a relações estremecidas com o país, durante uma reunião com líderes da Câmara, na noite de segunda-feira (27). Lula leu para os deputados a carta que escreveu com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, sobre a situação venezuelana. Logo depois, disse que, se fosse Nicolás Maduro, convocaria novas eleições. O presidente afirmou que o chavista ainda tem tempo para fazer isso. Ao citar Ortega, Lula alegou que não enviar um embaixador a um evento não é motivo para retaliar um país.

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A Nicarágua anunciou, no início do mês, a expulsão do embaixador brasileiro no país, Breno Dias da Costa, após ele deixar de comparecer ao aniversário de 45 anos da Revolução Sandinista. Segundo Lula, seria como se o Brasil expulsasse embaixadores que não comparecessem às celebrações do 7 de Setembro. Ortega, que já foi aliado de Lula, chamou de “vergonhosa” a posição do presidente brasileiro sobre as eleições na Venezuela e o acusou de querer ser o “representante dos ianques (americanos)” na América Latina. A declaração do ditador nicaraguense foi dada durante uma videoconferência da cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba), grupo de países aliados da Venezuela.

No sábado (24) Lula e Petro divulgaram uma carta em que voltaram a cobrar a divulgação das atas eleitorais da Venezuela para a conferência dos votos. Tanto Maduro quanto a oposição, representada nas urnas por Edmundo González Urrutia, declararam vitória na eleição de 28 de julho. Nem o Brasil, nem a Colômbia reconheceram qualquer resultado e cobram transparência do regime venezuelano. No dia 15, Lula defendeu pela primeira vez em público novas eleições na Venezuela, o que é rechaçado por Maduro e pela oposição. No dia seguinte, ele disse que os venezuelanos vivem sob um “regime muito desagradável”. Para o presidente brasileiro, a Venezuela não é uma ditadura, mas tem um governo com “viés autoritário”.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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