Banco de perfil genético desvenda autoria de estupro em Roraima | Agência Brasil
A autoria de um estupro de uma mulher em Roraima, ocorrida em 2019, foi desvendeada graças à passagem do DNA. De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o perfil genético do acusado já estava inserido no Banco Nacional de Perfis Genéticos por meio do Instituto de Criminalística do Maranhão. O Estado faz parte da Rede Integrada de Bancos de Perfil Genético (RIBPG).
Na investigação, os especialistas de Roraima recolheram os vestígios no vítima de agressão sexual e trazida para processamento em conjunto com peritos federais, por meio do Centro Multiusuário de Processamento Automatizado de Vestígios Sexuais, no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, em Brasília. Após análise e inserção do material no Banco Nacional, foi detectada a coincidência com os dados do Maranhão. O acusado, que não teve a identidade revelada, já estava preso no estado. Responde a mais de 20 processos por crimes múltiplos, pelo menos dois deles já haviam sido detectados pelo banco de perfis genéticos do estado.
A Rede
Desde o início da Rede Integrada de Perfis Genéticos de Perfis Genéticos (RIBPG) reforçando o projeto, em 2019, o número de perfis no Banco Nacional de Perfis Genéticos aumentou em mais de 130%, chegando a mais de 130%, incluindo perfis genéticos de condenados criminalmente, vestígios criminais, restos não identificados, família de desaparecidos, entre outros. O RIBPG já auxiliou em mais de 3,4 investigações criminais no Brasil. Atualmente, todas as 27 unidades da federação contam com laboratório de genética forense em suas instituições de conhecimento oficial.