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Comissão do Senado vai ao Rio para acompanhar caso Moïse | Agência Brasil

O Senado acompanhará de perto as investigações da morte do congolês Moïse Kabagambe, ocorrida no mês passado no Rio de Janeiro. No último dia 24, Moïse, de 24 anos, foi espancado até a morte no quiosque da Tropicália, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. A exigência de diligência externa no Rio de Janeiro com o objetivo de acompanhar o caso, foi aprovada hoje (7) pela Comissão de Direito Humano do Senado ..imagem07-02-2022-20-02-17imagem07-02-2022-20-02-17

” Nós pretende dar seguimento a este fato. Acabamos de passar um requerimento para fazer uma due diligence da comissão ao Estado do Rio para que possamos terceirizar essa posição e promover esse acompanhamento, ” declarou o presidente da comissão, senador Humberto Costa (PT-PE). Para Costa, a diligência é importante para “demonstrar que o Senado não é indiferente aos episódios como esse”.

Imagens dos quiosques mostram que três homens participaram da sessão de violência contra Moïse, que foi brutalmente agredida a pauladas, após o início de uma aparente altercação, cujas circunstâncias ainda estão sendo apuradas pela polícia. Parentes de Moïse sustentam que ele tinha ido até o local para cobrar uma dívida. Já os agressores alegam que o jovem havia iniciado uma briga no estabelecimento. Os três acusados de envolvimento no crime estão presos.

” Não se trata meramente de um crime contra o imigrante, mas algo muito mais amplo. Representa uma manifestação de discriminação racial, trata-se de uma temática relativa à xenofobia, que existe apenas para aqueles imigrantes negros e pobres, e é também uma demonstração dessa fobia contra as pessoas pobres, ” o presidente do CDH do Senado declarou.

Audiência Pública

O CHRC também aprovou um pedido de audiência pública para debater a violência contra migrantes e refugiados no Brasil. O requerimento foi apresentado pelo próprio presidente da comissão, assim como por Paulo Paim (PT-RS), presidente da Comissão Mista Permanente de Migração e Refugiados Internacionais

O documento, aprovado pela CDH em votação simbólica, solicita a presença de representantes do Ministério da Justiça, da Embaixada do Congo, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Rio de Janeiro e do Comitê Nacional de Refugiados (Conare), além dos especialistas Henrique Sales Pinto, assessor legislativo do Senado Federal, e Lucas Santos Fernandes, procurador do Ministério Público. Office of the Work in Rio Grande do Sul (MPT-RS).

*Com informações da Agência Senado

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