Justiça mantém preso sargento que matou vizinho em condomínio no Rio | Agência Brasil

A Juíza Juliana Grillo El-Jaick, do 4º Tribunal do Júri de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, realizou a prisão preventiva do remador do sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra, preso desde fevereiro deste ano, acusado pela morte do vizinho Durval Teófilo Filho, de 38 anos. O pedido de revogação da prisão foi protocoado pela defesa de Aurélio, em audiência de audiência e julgamento realizada nesta segunda-feira (4). Durval foi morto em fevereiro em frente ao condomínio onde morava, em São Gonçalo, atingido por dois dos três tiros disparados por Aurélio, quando voltava para casa do trabalho.

Aurélio disse na audiência que” confundia Durval com um assaltante e teria disparado, de dentro do carro, quando ele [a vítima] colocou a mão na mochila, que estava na frente do peito, para pegar alguma coisa. “

Foram ouvidos 11 testemunhas de acusação e defesa na audiência de instrução e julgamento. A viúva de Durval, Luziane Teófilo, e assistente de acusação, recontou que ouviu os tiros e, posteriormente, conferido pelo circuito interno de câmeras do condomínio, pelo celular, o que tinha acontecido. No entanto, ela não sabia que era seu marido. Um pouco depois, disse que escutou Aurélio falar “cara, eu fiz merda”, em uma conversa debaixo de sua casa.

Como a filha tinha visto que Durval já tinha saído da van e caminhava para casa, Luziane imaginou que o marido estava lento ao chegar como estaria junto com os outros vizinhos ajudando a socorrer a pessoa baleada na calçada. ” Justamente quando um vizinho bateu em sua casa segurando sua mochila e o chinelo sujo de sangue Durval que ela sabia o que tinha acontecido. De acordo com a viúva, ele já veio morto para o hospital e Aurélio não se aproximou ou tentou falar com ela “.

Três moradores do condomínio, que depuseram como testemunhas de acusação, alegaram que nunca soutiam de qualquer agressão em frente ao condomínio.