
Ministro apresenta Programa Metano Zero na reunião da OCDE | Agência Brasil
O Ministro Do Meio Ambiente, Joaquim Leite, intensificou nesta quinta-feira (31), durante a reunião ministerial do comitê ambiental da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o compromisso do Brasil com ações concretas para a redução das emissões de carbono e o desenvolvimento de uma nova economia verde. De acordo com o ministro, o Brasil faz parte da solução para que o mundo crie uma nova economia verde neutra nas emissões até 2050.
Leite disse que o federal o governo trata como prioridade a melhoria na qualidade do ar, a redução da poluição por plásticos e a questão das alterações climáticas, que foram os temas da reunião ministerial da OCDE. “Nossas principais cidades apresentam baixos níveis de poluição, já que durante anos contamos com um programa robusto de biocombustível, como o etanol, um exemplo para o mundo, além do Programa de Controle de Poluição Atmosférica por Veículos Automotores bem estruturados desde 1990”, disse.
Em relação às mudanças climáticas, o ministro destacou o Programa Nacional de Redução de Emissões Metano (Metano Zero), lançado na semana passada, com foco em orgânicos resíduos dos setores de suínos, aves, laticínios, cana-de-açúcar e aterros sanitários. “O programa pode reduzir 36% das emissões de metano no Brasil”, afirma. Leite destacou ainda mais o Mercado Nacional de Emissões Reguladas, que iniciou a implementação de um mercado regulado com foco na exportação de crédito de carbono de fontes diversificada.
O ministro também anunciou, durante a reunião da OCDE, a regulamentação do setor de energia eólica marinha. “Estudos do Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a União Europeia, apontam para um cenário de enorme potencial, da ordem de 700 Gwatts e com alta atratividade econômica”, disse.
Leite adiantou ainda que iniciaram os estudos para o desenvolvimento do Plano Nacional de Hidrogênio Verde, que terá o objetivo de tornar o Brasil um grande exportador de energia limpa.