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Mulheres terão dia de conscientização sobre doenças cardiovasculares | Agência Brasil

Classificada, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como “a principal causa de mortes no mundo”, a doença cardiovascular (DCV) responde por um terço das mortes femininas globais, superando, na letalidade, enfermidades como o câncer de mama e útero. Apesar disso, os riscos e formas de prevenção de problemas decorrentes de doenças do coração e dos vasos sanguíneos seguem pouco conhecidos.imagem01-04-2022-14-04-31imagem01-04-2022-14-04-31

A necessidade de informar e esclarecendo a população e, principalmente, o público feminino sobre os fatores de risco cardiovascular e a importância do diagnóstico e do tratamento precoce motivaram o Congresso Nacional a aprovar, em março deste ano, a criação do Dia Nacional de Conscientização da Doença Cardiovascular sobre as Mulheres, a ser comemorado a cada 14 de maio.

A proposta, contida no antigo Projeto de Lei (PL) 1,136 / 19, de autoria da deputada federal Mariana Carvalho (PSDB-RO), foi sancionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e publicado no hoje Diário Oficial da União de hoje (1º). E celebrada por membros da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)-entidade que contribuiu com a elaboração do projeto de lei.

“As ações afirmativas são essenciais para reforçar a necessidade de garantir a indispensável igualdade entre homens e mulheres, particularmente em relação à conscientização das doenças cardiovasculares na mulher, que, lamentavelmente, ainda são negligenciadas no Brasil”, disse a representante do Conselho Fiscal da SBC, Gláucia Maria Moraes de Oliveira, quando a proposta foi, inicialmente, aprovada na Câmara dos Deputados, ainda em 2021-to, após, ser encaminhada ao Senado.

O texto que transforma a iniciativa em lei estabelece que a instituição do Dia Nacional de Conscientização da Doença Cardiovascular em Mulheres visa possibilitar, ao Poder Público, a realização de ações em parceria com entidades médicas, universidades, escolas e organizações não governamentais ((ONGs) e outras entidades da sociedade civil.

Entre essas ações, inclui-se a organização de palestras, eventos e treinamentos sobre a doença cardiovascular na mulher; além da realização de ações de prevenção de doenças cardiovasculares e conscientização de fatores de risco cardiovascular. O objetivo, de acordo com o texto da Lei 14.320, é “ampliar e antecipar o diagnóstico, através do reconhecimento dos sinais de alerta” e “permitir o tratamento e a reabilitação precoces”, a fim de “minimizar o impacto das doenças cardiovasculares na vida dos pacientes, seus familiares e toda a sociedade brasileira”.

” Sabemos da importância da divulgação dos dados alarmantes sobre a alta morbidade das mulheres por doenças cardiovasculares, que vem se tornando mais precoce, principalmente após a pandemia covid-19. A conscientização da população leiga sobre esses dados é relevante para que possamos motivá-la a mudanças de estilo de vida e outras medidas preventivas, ” disse, em nota divulgada quando da aprovação pelo Senado do projeto de lei, a cadeira do Departamento de Cardiologia da Mulher, de SBC, Maria Cristina Costa de Almeida.

De acordo com a OMS, as doenças cardiovasculares incluem doenças coronarianas (ou seja, dos vasos sanguíneos que irrigam o coração); cerebrovascular (dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro); dos membros arteriais periféricos (dos vasos sanguíneos que irrigam os braços e pernas); danos ao músculo cardíaco e válvulas cardíacas, provocados por bactérias reumáticas, causadas por bactérias estreptocócicas; cardiopatias congênitas (malformações no existente estrutura cardíaca desde o nascimento) e casos de trombose venosa profunda e embolia pulmonar (coágulos sanguíneos nas veias das pernas, que podem desalojar e se deslocar para o coração e os pulmões).

Ainda de acordo com a OMS, os fatores de risco comportamental que mais contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares são as dietas inadequadas, o sedentarismo, o uso de tabaco e o uso nocivo do álcool. Os efeitos desses fatores comportamentais de risco podem se manifestar através de pressão alta, glicemia elevada, hiperlipidemia, excesso de peso e obesidade.

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