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Museu de Ciências da Terra apresenta fóssil de pterossauro repatriado | Agência Brasil

Um fóssil de pterossauro brasileiro que havia sido retirado do país ilegalmente e se encontrou no Instituto Real Belga de Ciências Naturais foi repatriado na semana passada e entregue ao Museu de Ciências da Terra, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). “A gente pegou no domingo (6), no [Aeroporto do] Galeão”, disse o curador do museu, paleontólogo Rafael Costa da Silva, ao Brasil . Nesta terça-feira (8), foi feita a apresentação formal da peça repatriada. Antes de ser levada para o museu belga, a coleção privada integrada fóssil naquele país.imagem09-02-2022-00-02-26imagem09-02-2022-00-02-26

O fóssil foi identificado por pesquisadores brasileiros em 2017, mas Silva alegou não saber há quanto tempo ele estava fora do Brasil. “Como era de forma irregular, ilegal, junto a uma coleção particular, não sabemos quanto tempo ficou lá na Bélgica”.

É sobre um dos fósseis da Bacia do Araripe, no Ceará, que são muito contrabandeados. “Eles têm em torno de 120 milhões de anos, são do período Cretáceo”. Ele já foi incorporado à coleção do Museu de Ciências da Terra e deve fazer parte de uma exposição temporária especial que ocupará uma sala do equipamento e reunirá outros fósseis pterossauros. A expectativa é realizar o show no próximo mês. “O fóssil já está pronto para ser exposto e pesquisado”. A data do show deve ser divulgada antes do carnaval.

Primo dos dinossauros

O fóssil é formado por um crânio sem focinho e uma crista, espécie de topete, que são preservados. De acordo com o paleontólogo, a peça tem mais de 60 polegadas. ” A cabeça [cheia] talvez chegava a 1 metro de comprimento. Estimamos o tamanho do animal em cerca de 4 metros de envergadura “. Considerado um primo dos dinossauros, o pterossauro era uma espécie de réptil voador que foi totalmente extinto no final da era Cretáceo.

Rafael Costa da Silva explicou que, às vezes, o museu recebe fósseis que resultaram de apreensões pela Polícia Federal. Esse caso, no entanto, foi diferente. O Museu de Ciências da Terra entrou em contato com o instituto belga visando a repatriação da peça. ” Foi uma discussão diplomática. O Itamaraty fez um grande trabalho de negociação. Esse fóssil não veio de uma investigação criminal. Realmente foi por via diplomática “. Todo o processo que culminou na repatriação durou cerca de dois anos.

O Museu de Ciências da Terra encontra-se fechado para obras. Neste semestre, os projetos arquitetônicos e executivos devem ser concluídos e a expectativa é de que a reforma geral do museu comece ainda este ano.

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