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Netanyahu garante que ‘não haverá mudanças no ‘status quo” da Esplanada das Mesquitas


Em contrapartida, ministro israelense Ben Gvir defende que os judeus tenham o direito de rezar estabelecendo uma sinagoga na Esplanada

AHMAD GHARABLI / AFPHamas
O interior do local é custodiado pela Jordânia e vigiado por Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garantiu na noite de domingo (8), no início da reunião do Gabinete de Segurança, que “não há e não haverá nenhuma mudança no ‘status quo’” da Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha de Jerusalém. De acordo com o “status quo” em vigor desde 1967, quando Israel ocupou a parte oriental de Jerusalém, onde a Esplanada está localizada, o complexo é reservado exclusivamente para o culto muçulmano, enquanto os judeus só podem entrar como visitantes. O interior do local é custodiado pela Jordânia e vigiado por Israel.

De fato, o Rabinato Chefe de Israel proíbe os judeus de rezar no local e estipula que suas orações sejam realizadas somente no Muro das Lamentações. Netanyahu, portanto, insistiu que todos os seus ministros não visitem o Monte do Templo — como os judeus chamam a Esplanada das Mesquitas, seu local mais sagrado – sem aprovação prévia por meio de seu secretário militar. O mesmo foi dito no domingo pelo presidente israelense, Isaac Herzog, que enfatizou “o compromisso inequívoco de Israel de preservar o ‘status quo’ no local, de acordo com os acordos políticos estabelecidos desde 1967 e o espírito transmitido por rabinos e figuras importantes”.

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No entanto, neste verão, o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, de extrema direita, aproveitou alguns dos feriados judaicos para entrar na Esplanada das Mesquitas em várias ocasiões, acompanhado por colonos e escoltado pela polícia. “Fizemos um progresso significativo em relação à soberania de Israel aqui. Nossa política é permitir a oração judaica”, disse o ministro antiárabe em julho. Ben Gvir defende que os judeus tenham o direito de rezar estabelecendo uma sinagoga na Esplanada, algo que enfurece a população muçulmana palestina, pois esse é o seu terceiro local de culto mais importante.

*Com informações da EFE





Fonte: Jovem Pan

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