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Produção industrial cresce 0,7% de janeiro a fevereiro | Agência Brasil

A produção industrial brasileira cresceu 0,7% na passagem de janeiro a fevereiro deste ano. A caminhada eliminou apenas parte da perda de 2,2% que ocorreu no trecho de dezembro a janeiro. Os dados, da Pesquisa Industrial Mensal, foram divulgados hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).imagem01-04-2022-12-04-16imagem01-04-2022-12-04-16

De acordo com o pesquisa, a indústria também acumula altas de 0,4% no trimestre e de 2,8% em 12 meses. Na comparação com fevereiro do ano passado, no entanto, houve queda de 4,3%. A acumulação do ano também tem uma perda de 5,8%.

A alta de janeiro para fevereiro atingiu 16 dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE, com destaque para indústrias extrativas (5,3%) e produtos alimentícios (2,4%).

” O setor extrativista teve uma queda maior em janeiro, por causa do maior volume de chuvas em Minas Gerais naquele mês, o que dificultou a extração de minério de ferro. Com a normalização das chuvas, houve regularização da produção. Já o setor de alimentos teve seu quarto mês positivo de crescimento, acumulando no período obtido a partir de 14%. Em fevereiro, os destaques foram a produção de açúcar e carnes e de aves, dois grupamentos importantes dentro do setor de alimentos, ” disse o pesquisador do IBGE André Macedo.

Eles também tiveram alta importante os produtos farmápicos e farmacêuticos (12,7%), os veículos automotores, reboques e cenouras (3,2%), metalurgia (3,3%) e bebidas (4,1%).

Por outro lado, dez atividades tiveram perdas de janeiro a fevereiro, entre elas coque, petróleo e biocombustíveis (-1,8%) e produtos de celulose, papel e papel (-3,4%), o que causou os impactos majores em fevereiro.

As quatro principais categorias econômicas da indústria tiveram crescimento no período, com destaque para os bens de capital, ou seja, o maquinário e o equipamento utilizado no setor produtivo (1,9%).

Os bens intermediários, ou seja, os insumos industrializados utilizados no setor produtivo, tiveram alta de 1,6%. Entre os bens de assunto, houve crescimento de 1,5% na semi e não durável e de 0,5% no durável.

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