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Sabesp investirá R$3,9 bi em programa de despoluição do Tietê até 2026

A companhia de saneamento paulista Sabesp investirá 3,9 bilhões de reais até 2026 em um novo programa de despoluição do rio Tietê, o IntegraTietê, que terá no total investimentos do governo paulista de 5,6 bilhões de reais no quadriênio 2023-2026, informou nesta sexta-feira a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Estado.

Segundo a Semil, o programa terá um incremento de 1,3 bilhão de reais na capacidade de tratamento de esgoto no Alto Tietê pela Sabesp, e também prevê 2,6 bilhões de reais em complemento e interligação das redes e coletores no Alto Tietê pela empresa.

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“Não queremos inventar a roda. Sabemos do tamanho do desafio que é o Tietê. Para isso, pretendemos tratar o rio como uma política do Estado. Integrar todos os atores envolvidos no processo traz uma melhor governança para as ações”, disse a Semil em comunicado, citando a secretária Natália Resende.

Em evento de apresentação do programa na sede da Semil, Resende disse a repórteres que o objetivo não é despoluir o rio completamente nos quatro anos de mandato, e que as metas específicas do programa ainda serão discutidas, mas devem ser “poucas, objetivas e eficientes”.

A secretária também afirmou que os planos de investimento do programa incluem diferentes cenários, como a Sabesp investindo toda a quantia estabelecida como empresa pública ou a possibilidade de antecipação de recursos através do processo de desestatização da companhia.

Além disso, a empresa comporá, através do programa, o Fórum IntegraTietê, junto da participação de outros órgãos sob jurisdição da Semil, como o Departamento de Águas e Energia Elétrica e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, além de membros de comitês locais de gestão do Tietê. O objetivo é a melhor integração de todos os atores e atividades que ocorrem no rio.

Na terça-feira, o presidente da Sabesp, André Salcedo, disse em conferência que a empresa vai passar por uma redução “relevante” de custos, mencionado que pode considerar opções como um eventual programa de demissão voluntária.

Ele prometeu que a empresa mostrará uma “melhoria bastante sensível nas operações” a partir de um “choque de gestão” que está reestruturando a Sabesp, que encerrou o ano passado com 12,3 mil funcionários.

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