Sistema agiliza análise do patrimônio histórico e artístico | Agência Brasil
Preservar os mais de 28 sítios arqueológicos, 1.200 bens tombados, 250 centros históricos e 52 chamados bens imateriais que existem no Brasil. Essa é a missão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão presidido por Larissa Peixoto, entrevistado do programa Brasil sobre a Tarifa neste domingo (8).
De acordo com o presidente do Iphan, desde 2019 mais de 70 bens foram devolvidos à comunidade totalmente renovada e 76 mais estão em obras que custaram aos cofres públicos cerca de R$ 300 milhões. Larissa ressalta que o Iphan está capacitando pessoal para o uso sustentável desses bens, como, a formação de pessoas que limpam altares ou imagens de alto valor.
O presidente do Iphan também destacou o mutirão de cadastramento de sítios arqueológicos brasileiros-que aumentou em 40%-e o uso de um sistema automatizado que deu mais agilidade à análise de processos. De acordo com Larissa, 70% dos aplicativos são analisados pelo próprio sistema para que os técnicos possam se dedicar aos outros 30% que poderiam gerar algum impacto para o patrimônio histórico.
De acordo com Larissa, essa agilidade tem causado projetos que estavam em pé há mais de 10 anos para serem analisados. “Imagine, a pessoa envia uma carta pro Iphan relatando a importância de um bem, esperando o tombamento e, em 15 anos, ela não recebe nem um sim nem um não”, disse ela.
De acordo com Larissa quando reconhecida como Patrimônio Nacional, esses bens-materiais ou imateriais-recebem maior valorização da sociedade e fomento por meio de políticas públicas.
A entrevista completa que você confere às 19h30 no programa Brasil sobre Tarifa, da TV Brasil.