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ANTT autoriza empresa a construir trem-bala entre São Paulo e Rio – Notícias – R7 Política

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Estação de trem na cidade de São Paulo

Edi Sousa / Estadão Conteúdo / 05.12.2022

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou uma empresa privada a construir uma linha de trem de alta velocidade para ligar São Paulo ao Rio de Janeiro. Com a permissão dada pela autarquia, a companhia terá 99 anos para explorar uma estrada de ferro que existe entre as duas capitais.

A empresa que ficará responsável pela instalação do trem-bala chama-se TAV Brasil. A aprovação da ANTT ocorreu durante uma sessão da diretoria colegiada da autarquia, em 13 de fevereiro. Os detalhes da autorização foram publicados no Diário Oficial da União (D.O.U.) nesta quarta-feira (22).

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A extensão autorizada para exploração da estrada de ferro corresponde a 378 km. Segundo o plano apresentado pela TAV Brasil à ANTT, a linha terá quatro estações: São Paulo, São José dos Campos (SP), Volta Redonda (RJ) e Rio de Janeiro. O tempo de viagem entre as capitais será de aproximadamente 1 hora e 30 minutos.

De acordo com o cronograma da TAV Brasil, o projeto do trem-bala terá início em agosto de 2025, com a fase de estudos e projetos. A empresa promete iniciar as operações em junho de 2032. O objetivo da entidade é aproximar os estados de São Paulo e Rio de Janeiro e gerar “desenvolvimento econômico e social pela sinergia das duas potências econômicas”

Traçado da linha do trem bala entre São Paulo e Rio apresentado à ANTT pela TAV Brasil

Traçado da linha do trem-bala entre São Paulo e Rio apresentado à ANTT pela TAV Brasil

Reprodução/ANTT

O projeto de um trem-bala entre São Paulo e Rio foi discutido ao longo do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do primeiro de Dilma Rousseff (PT), mas nunca saiu do papel.

O objetivo dos petistas era deixar a linha pronta até os Jogos Olímpicos de 2016, que foram disputados no Rio de Janeiro. Apesar disso, os governos da época tiveram problemas com o lançamento do edital de licitação, que foi adiado ao menos quatro vezes, o que frustrou o leilão lançado pelo Executivo para contratar alguma entidade privada para tocar o projeto.

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