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Bangladesh convida ONU para observar situação no país após protestos


Dezenas de figuras públicas, incluindo políticos, antigos ministros, jornalistas e um ex-juiz, foram detidos desde a fuga e renúncia de Hasina

LUIS TATO / AFP
Estudantes entoam slogans enquanto protestam para exigir a demissão do presidente do Supremo Tribunal do Bangladesh, Obaidul Hassan, em frente ao Supremo Tribunal em Dhaka, em 10 de agosto de 2024. O presidente do tribunal superior de Bangladesh disse em 10 de agosto que concordou em renunciar
Uma primeira missão avançada realizou-se nos últimos dias em Bangladesh, onde pôde entrevistar estudantes que participaram nos protestos

O governo interino de Bangladesh convidou o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, a visitar o país e observar diretamente a situação interna, após a sangrenta repressão aos protestos estudantis em que morreram cerca de 500 pessoas e que levou a ex-primeira-ministra Sheikh Hasina a fugir do país. O período de violência entre o início de julho e meados de agosto será investigado por uma missão de especialistas que a organização de Türk enviará ao Bangladesh nas próximas semanas, com a finalidade não só de apurar as violações ocorridas durante os protestos, mas também suas causas e fazer recomendações destinadas a alcançar a justiça.

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O Escritório do Alto Comissionado em Genebra informou que o governo interino, liderado pelo vencedor do prêmio Nobel da Paz Muhammad Yunus, bem como as forças de segurança garantiram sua plena cooperação com a missão da ONU. Uma primeira missão avançada realizou-se nos últimos dias em Bangladesh, onde pôde entrevistar estudantes que participaram nos protestos, muitos dos quais foram detidos ou feridos. Também se reuniu com atuais funcionários do governo, representantes da polícia e do exército, bem como com defensores dos direitos humanos.

Dezenas de figuras públicas, incluindo políticos, antigos ministros, jornalistas e um ex-juiz, foram detidos desde a fuga e renúncia de Hasina, que se encontra na Índia. Inicialmente as manifestações foram organizadas em torno da exigência de anulação do sistema de quotas para o emprego público, mas mais tarde se transformaram em um movimento exigindo a renúncia da premiê.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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