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BC: Contas externas têm saldo negativo de 8,8 bilhões em janeiro | Agência Brasil

As contas externas começaram este ano com déficit de 8,791 bilhões, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (24). Em janeiro do ano passado, o saldo negativo das transações correntes-compras e vendas de bens e serviços e transferências de renda do país com o mundo-foi maior, tendo ficado em 9,396 bilhões.imagem24-02-2023-15-02-05imagem24-02-2023-15-02-05

Sobre o balanço das transações correntes, a conta de renda primária (lucros e dividendos, os pagamentos de juros e salários) apresentou o maior saldo negativo, ao chegar a 7,808 bilhões, no mês passado.

A conta de serviços (viagens internacionais, transporte, aluguel de equipamentos e seguros, entre outros) contribuiu para o resultado negativo com 2,274 bilhões.

Por outro lado, a conta de renda secundária (gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas, sem consideração de serviços ou bens) apresentou resultado positivo de 82 milhões.

A balança comercial contribuiu para reduzir o déficit de contas externas, ao apresentar superávit de 1.208 bilhões.

Funding

Quando o país tem déficit nas contas externas, ele precisa financiar esse resultado negativo com investimentos estrangeiros ou levar dinheiro emprestado ao exterior. O investimento direto no país (IDP), recursos que entram no Brasil e vão para o setor produtivo da economia, é considerado a melhor forma de se financiar por ser de longo prazo.

No mês passado, o IDP chegou a 6,877 bilhões e não foi suficiente para cobrir todo o déficit em transações correntes.

Em 12 meses, o déficit em transações correntes chegou a 55,355 bilhões, o que correspondeu a 2,87% de tudo o que é produzido no país-Produto Interno Bruto (PIB). O IDP somou 92,345 bilhões ou 4,78% do PIB.

Em janeiro a setembro deste ano, o país registrou entrada líquida (descontada as saídas) de investimento em ações negociadas em bolsas de valores no Brasil, em fundos de investimento e em títulos de dívida, no total de 4,156 bilhões. Em 12 meses encerrados em janeiro, os investimentos em carteira no mercado interno somaram ingressos líquidos de 4,8 bilhões.

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