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PGR defende revogação da prisão preventiva de Daniel Silveira – Notícias – R7 Política

A- A+ O ex deputado Daniel Silveira

O ex-deputado Daniel Silveira

Billy Boss/Câmara dos Deputados – 12.7.2022

A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, se manifestou favoravelmente à revogação da prisão preventiva do ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). O ex-parlamentar foi preso em 2 de fevereiro por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após ter descumprido medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e a distância de redes sociais.

No entanto, a vice-procuradora afirma que não é possível dizer que Silveira descumpriu medidas cautelares, já que o ex-deputado recebeu o indulto da graça presidencial por Jair Bolsonaro, em abril de 2022, quando o ex-presidente ainda era o chefe do Executivo. Esse indulto, reforçou a procuradora, é constitucional e de competência privativa do presidente.

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Para a PGR, Silveira deve ser posto em liberdade e, enquanto se discute o cumprimento das medidas pretéritas, eventuais medidas cautelares em desfavor de Silveira devem ser diversas da prisão, “nos termos do artigo 319 do Código de Processo Penal, uma vez que o efeito imediato da clemência é a extinção da pena privativa de liberdade”.

O parecer foi anexado ao processo de Daniel Silveira no STF na segunda-feira (13). Cabe ao ministro Alexandre de Moraes analisar se acata ou não a avaliação do Ministério Público. Não há prazo para o magistrado examinar o documento. 

Relembre o caso Daniel Silveira

O ex-deputado foi preso pela primeira vez em fevereiro de 2021, após sugerir o fechamento do STF e a volta do AI-5, o ato institucional mais severo do regime militar. Depois de ter saído da prisão, ele descumpriu diversas medidas cautelares.

Ele foi condenado a oito anos e nove meses de prisão, a multa e a inelegibilidade de oito anos. No entanto, no dia seguinte, o ex-presidente Jair Bolsonaro editou um decreto para perdoar quaisquer penas aplicadas contra o ex-deputado federal.

  • O deputado Daniel Silveira discursa no plenário da Câmara horas antes do início de seu julgamento no STF
  • Pouco antes do início do julgamento, Daniel Silveira almoça em um restaurante em Brasília 
  • Acompanhado de assessores e do deputado Eduardo Bolsonaro, Daniel Silveira chega ao Supremo para acompanhar seu julgamento
  • Imagem de Daniel Silveira ao chegar ao STF com Eduardo Bolsonaro. Julgado por promover atos contra instituições da República e a democracia, Silveira é aliado do presidente Jair Bolsonaro
  • Deputado é impedido de acompanhar o julgamento na área do plenário do Supremo em razão de norma do STF que restringe o acesso ao local por causa da Covid 19
  • Deputado Daniel Silveira aparece na imagem ao lado de uma mulher.
  • O deputado Daniel Silveira dá entrevista em frente à sede da Polícia Federal, em Brasília, logo após ter tornozeleira eletrônica instalada 
  • Tornozeleira eletrônica na perna do deputado Daniel Silveira, por ordem do STF, a pedido da Procuradoria Geral da República
  • Em campanha, Daniel Silveira posa com placa quebrada da Rua Marielle Franco
  • Dos 11 juízes do STF, este é o segundo que foi indicado pelo presidente Bolsonaro. O outro é o piauiense Kassio Nunes Marques, que tomou posse em novembro do ano passado. Atualmente, está com 49 anos. Ele foi aprovado pelo Senado com 57 a  10. 
  • Ministro André Mendonça é o relator de ações que questionam o fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões.
  • In this file photo taken on April 04, 2018 Brazilian Supreme Court judge Alexandre de Moraes is pictured during a session to rule on whether former president Luiz Inacio Lula da Silva should start a 12 year prison sentence for corruption, potentially upending this year
  • Câmara decide manter a prisão de Daniel Silveira em fevereiro de 2021
  • O deputado Daniel Silveira discursa no plenário da Câmara horas antes do início de seu julgamento no STF
  • Pouco antes do início do julgamento, Daniel Silveira almoça em um restaurante em Brasília 
  • Acompanhado de assessores e do deputado Eduardo Bolsonaro, Daniel Silveira chega ao Supremo para acompanhar seu julgamento
  • Imagem de Daniel Silveira ao chegar ao STF com Eduardo Bolsonaro. Julgado por promover atos contra instituições da República e a democracia, Silveira é aliado do presidente Jair Bolsonaro
  • Deputado é impedido de acompanhar o julgamento na área do plenário do Supremo em razão de norma do STF que restringe o acesso ao local por causa da Covid 19
  • Deputado Daniel Silveira aparece na imagem ao lado de uma mulher.
  • O deputado Daniel Silveira dá entrevista em frente à sede da Polícia Federal, em Brasília, logo após ter tornozeleira eletrônica instalada 
  • Tornozeleira eletrônica na perna do deputado Daniel Silveira, por ordem do STF, a pedido da Procuradoria Geral da República
  • Em campanha, Daniel Silveira posa com placa quebrada da Rua Marielle Franco
  • Dos 11 juízes do STF, este é o segundo que foi indicado pelo presidente Bolsonaro. O outro é o piauiense Kassio Nunes Marques, que tomou posse em novembro do ano passado. Atualmente, está com 49 anos. Ele foi aprovado pelo Senado com 57 a  10. 
  • Ministro André Mendonça é o relator de ações que questionam o fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões.
  • In this file photo taken on April 04, 2018 Brazilian Supreme Court judge Alexandre de Moraes is pictured during a session to rule on whether former president Luiz Inacio Lula da Silva should start a 12 year prison sentence for corruption, potentially upending this year
  • Câmara decide manter a prisão de Daniel Silveira em fevereiro de 2021
  • O deputado Daniel Silveira discursa no plenário da Câmara horas antes do início de seu julgamento no STF

    Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados

  • Pouco antes do início do julgamento, Daniel Silveira almoça em um restaurante em Brasília 

    Divulgação

  • Acompanhado de assessores e do deputado Eduardo Bolsonaro, Daniel Silveira chega ao Supremo para acompanhar seu julgamento

    Edilson Cordeiro/Record TV

  • Imagem de Daniel Silveira ao chegar ao STF com Eduardo Bolsonaro. Julgado por promover atos contra instituições da República e a democracia, Silveira é aliado do presidente Jair Bolsonaro

    Edilson Cordeiro/Record TV

  • Deputado é impedido de acompanhar o julgamento na área do plenário do Supremo em razão de norma do STF que restringe o acesso ao local por causa da Covid-19

    Edilson Cordeiro/Record TV

  • Usando tornozeleira eletrônica, deputado vai a evento no Rio de Janeiro na semana passada

    reprodução

  • O deputado Daniel Silveira dá entrevista em frente à sede da Polícia Federal, em Brasília, logo após ter tornozeleira eletrônica instalada 

    Giovana Cardoso/R7

  • Tornozeleira eletrônica na perna do deputado Daniel Silveira, por ordem do STF, a pedido da Procuradoria-Geral da República

    FOTO: VANESSA LIMA/RECORD TV

  • Antes mesmo de ser eleito deputado federal, Silveira causou polêmica ao aparecer em um vídeo no qual aparece ao lado de apoiadores destruindo uma placa em homenagem a vereadora Marielle Franco, assassinada a tiros em março de 2018

    Reprodução/redes sociais

  • Indicado de Jair Bolsonaro, Ministro Kassio Nunes foi o único que votou contra a condenação do deputado Daniel Silveira no STF

    Flipar

  • Também indicado pelo presidente da República como ‘terrivelmente evangélico’, o ministro André Mendonça votou por uma pena menor, de 2 anos e 4 meses

    reprodução/TV Justiça

  • Relator da ação penal contra o deputado, o ministro Alexandre de Moraes pediu 8 anos e 9 meses de prisão para Silveira

    Victoria Silva/AFP – 20.08.2021

  • Câmara decide manter a prisão de Daniel Silveira em fevereiro de 2021

    Michel Jesus/Câmara dos Deputados

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Na ocasião, Bolsonaro alegou que Silveira apenas manifestou suas opiniões e que ele não poderia ter sido condenado, visto que a Constituição afirma que parlamentares são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas palavras.

Silveira foi solto, mas teve que usar tornozeleira eletrônica, a mando do STF. Durante o período, ele danificou o equipamento de monitoração eletrônica, que estava sob sua responsabilidade, além de proferir novos ataques ao STF e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao pôr em dúvida o sistema eletrônico de votação.

Ele foi preso pela segunda vez em 2 de fevereiro de 2023. A prisão ocorreu um dia após o mandato dele chegar ao fim — ele se candidatou ao Senado, mas não foi eleito. Sem mandato, ficou sem foro privilegiado.

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