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Polícia volta a retirar manifestantes pró-Palestina em universidades dos EUA


Estudantes de vários campi estão exigindo que as escolas cortem seus laços, diretos ou indiretos, com instituições israelenses e fabricantes de armas

EFE/EPA/JUSTIN LANEpró-palestina EUA
Cerca de 2 mil pessoas foram presas em protestos que começaram em abril nas principais universidades dos Estados Unidos

polícia realizou, nesta sexta-feira (10), novas desocupações de manifestantes nos campi de duas universidades dos Estados Unidos, onde várias pessoas que participavam dos protestos contra a guerra em Gaza foram presas. Um acampamento no Massachusetts Institute of Technology (MIT), perto de Boston, foi desmontado a pedido da reitora Sally Kornbluth. “As pessoas presentes nesse momento no acampamento foram advertidas pessoalmente quatro vezes de que tinham que se retirar ou senão poderiam ser presas”, indicou Kornbluth em um comunicado.

Dez manifestantes que permaneciam no local durante a madrugada foram presos sem oferecer resistência, disse a reitora, ao apontar que não lhe restou outra opção ante as fortes tensões que o protesto suscitava. Um grupo de manifestantes condenou a operação policial. “Eles não conseguirão suspender o movimento (de protesto). Nós voltaremos”, escreveram no Instagram. Outra desocupação também foi realizada, nesta sexta, na Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, de acordo a imprensa. Dezenas de policiais dispersaram cerca de 30 manifestantes que haviam formado uma corrente humana no campus em torno da estátua de Benjamin Franklin.

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Cerca de 2 mil pessoas foram presas em protestos que começaram em abril nas principais universidades dos Estados Unidos. Os manifestantes estão exigindo que as escolas cortem seus laços, diretos ou indiretos, com instituições israelenses e fabricantes de armas. Mas os estudantes judeus têm se queixado de episódios que consideram antissemitas. O presidente Joe Biden enfatizou esta semana que “não há lugar em nenhuma faculdade ou universidade dos Estados Unidos, em nenhum lugar dos Estados Unidos, para antissemitismo, discurso de ódio ou violência de qualquer tipo” em um discurso do Memorial Day no Capitólio.

*Com informações da AFP





Fonte: Jovem Pan

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