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Agência Brasil explica: o que se sabe sobre a variante Ômicron | Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta semana o que é conhecido, até hoje, sobre a variante Ômicron. As primeiras observações indicam que ela se espalha com mais facilidade do que o vírus Sars-CoV-2 originário e do que variantes como a Delta. No Brasil, até o momento, seis casos foram confirmados, sendo que três estão em São Paulo, dois no Distrito Federal e um no Rio Grande do Sul. Ainda há, de acordo com o Ministério da Saúde, pelo menos um caso em pesquisa em São Paulo.imagem11-12-2021-12-12-46imagem11-12-2021-12-12-46

A maioria dos pacientes em questão, segundo a pasta, são assintomática e foram colocados isoladamente. Todos os infectados contabilizados até agora completaram o esquema vacinal contra o covid-19 e são considerados casos importados, já que eles estiveram em locais onde há circulação da variante ou têm vínculo com alguém que veio dessas localidades. Pessoas próximas aos casos confirmados estão sendo monitoradas por funcionários de saúde dos três estados em questão.

Confira as principais perguntas e respostas abaixo e o que se sabe sobre a variante Ômicron:

O Omicron causa doenças mais graves? De acordo com a agência, ainda é necessário mais dados para saber se infecções pela variante causam doenças mais graves ou mais mortes do que infecção por outras variantes. Também não se sabe ainda se haverá reinfecções e infecções emergentes em pessoas totalmente vacinadas contra o covid-19.

Fazer vacinas funcionam contra a Omicron? A Anvisa já pediu aos desenvolvedores de vacinas contra covid-19 aplicados no Brasil para avaliar o impacto da variante na eficácia de sua imunobiologia. A princípio, acredita-se que as doses atuais devem proteger contra doenças graves, hospitalizações e mortes mesmo em casos de infecção pela Omicron, o que, segundo ele, ressalta ainda mais a importância da vacinação completa e da dose de reforço, especialmente para os mais vulneráveis: idosos, indígenas, imunocomprometidos, pessoas com comorbidades e profissionais de saúde.

Faça medicações combater Omicron? A agência relatou que está acompanhandoas discussões internacionais sobre o tema, não menos em relação aos anticorpos monoclonais. Os cientistas estão trabalhando para determinar o quão bem os tratamentos existentes para o covid-19 funcionam em casos de infecção pela variante. A princípio, de acordo com a Anvisa, alguns tratamentos devem se manter efetivos, enquanto outros podem ser menos eficazes.

As máscaras trabalham contra o Omicron? De acordo com a agência, as máscaras faciais oferecem proteção contra todas as variantes de covid-19. Por essa razão, a Anvisa continua a recomendar o uso da máscara, independentemente do estado de vacinação da pessoa. Até que se saiba mais sobre o risco da Omicron, é importante, de acordo com a agência, usar todas as ferramentas disponíveis para proteger a população.

Vigilância Para melhor proteger a saúde pública, a Anvisa destacou a importância da ampliação de testes e da vigilância genômica para rastrear variantes do Sars-CoV-2.

Alerta Até que se saiba mais sobre o risco da Omicron, a agência lembrou que é importante ter tranquilidade e utilizar todas as ferramentas disponíveis para proteção individual e coletiva. A Anvisa reafirmou a importância da vacinação e o uso de medidas não farmacológicas, como o desgaste da máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos. Isso porque o covid-19 se espalha por meio de contato próximo com pessoas que têm o vírus, mesmo quem apresenta nenhum sintoma.

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