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Capitalização vai ampliar investimentos na Eletrobrás | Agência Brasil

O Presidente Da Eletrobras, Rodrigo Limp Nascimento, disse hoje (5) que uma das principais razões para o processo de capitalização da empresa é ampliar sua capacidade de investimentos.imagem05-01-2022-16-01-41

De acordo com o executivo, o planejamento estratégico do Estado prevê que, sem a privatização, a Eletrobrás poderá investir cerca de R$ 95 bilhões até 2035. “No horizonte com a capitalização, esses investimentos vieram na ordem de R$ 200 bilhões”, disse Nascimento, em uma audiência pública virtual sobre a Eletrobras processo de desestatização promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Birth lembrou que a reestruturação da empresa estatal desde 2016 compreendeu uma grande redução de custos, venda de ativos deficitária e renegociação de dívidas. ” Hoje temos uma empresa equilibrada, com boa geração de caixa, que registra lucros constantemente, mas tem um ponto que essa reestruturação acabou não conseguindo reverter. Nesse sentido, é um dos principais motivadores para o processo de capitalização, que é a capacidade de investimentos do grupo Eletrobras “.

Em 2014, a Eletrobrás ‘ investimentos chegaram a R$ 11,4 bilhões. Desde 2017, houve forte redução de investimentos. Em 2020, chegou a R$ 3,1 bilhões. No ano passado, até o terceiro trimestre, foram R$ 2,5 bilhões.

“Nós entendemos que está muito aquém do que pode e deve investir a Eletrobras”, afirma o executivo. “É um ponto fundamental, retomar a capacidade de investimento, ter novamente a capacidade de participar dos leilões, de investir no mercado livre de energia”.

ENBPar

Nesta terça-feira (4), a Empresa Brasileira de Participanes em Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar) foi ativado. Vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME), o novo Estado viabilizará a privatização da Eletrobrás.

A ENBPar assumirá as atividades da Eletrobrás que não podem ser privatizadas, como as empresas Itaipu Binacional e Eletronuclear (Angra 1, 2 e 3) e a gestão de políticas públicas.

As políticas públicas que estancarão para a ENBPar são a universalização da energia elétrica (Light For All), Mais Luz para a Amazônia, contratos do programa Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfra) e ações do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).

A empresa também será responsável por bens da União sob gestão da Eletrobrás e contratos do Fundo de Reserva Global de Reversão assinado antes de 17 de novembro de 2016, que estavam sob a gestão da Eletrobrás (inversão, encampamento, expansão e melhoria de utilitários elétricos públicos).

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