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Coluna-Criação da Série E do brasileiro resolveria vários problemas | Agência Brasil

A falta de calendário anual é uma reclamação constante de diversos clubes de futebol espalmados pelo Brasil. A situação é tão constrangedora e afagada que, após os Estaduais, dezenas de equipes fecharão suas portas no segundo semestre de cada ano. Vários jogadores, treinadores, preparadores físicos e goleiros, massagistas, roupões, entre outros profissionais, tornam-se desempregados. No máximo, algumas equipes saem apenas das categorias de base ativa. Chegou a hora de os líderes que comandam a Confederação do Futebol Brasileiro (CBF), através do departamento de competições, acabarem com esse pesadelo e criarem a Série E do Campeonato Brasileiro.imagem04-01-2022-11-01-28

As atuais competições nacionais deixam de fora vários clubes de tradição de todo o Brasil. Na Série A, ou Primeira Divisão, temos 20 participantes. O mesmo acontece na Série B e C, com 20 equipes em cada uma. São 60 equipes nas três principais divisões do Campeonato Brasileiro, com mais 64 correndo atrás do título da Série D, ou Quarta e última divisão.

Acontece que, apesar de termos 124 clubes participando das quatro divisões do futebol brasileiro, temos outras pontuações de times que também gostariam de ter calendário anual. E a nova competição poderia abrir a possibilidade para os interessados em se cadasalar na entidade. A CBF criaria a competição, que poderia ser regionalizada para se manter mais viável e rentável, colocando em prática a Série E do Campeonato Brasileiro, e analisaria aplicativos de cadastramento respeitando o ranking nacional dos clubes.

Vamos tomar como exemplo o futebol paulista, onde temos o mais concorrido e rentável estafador de futebol do Brasil de todo o Brasil. No Paulistão, ou seja, na Primeira Divisão, dos 16 clubes participantes, somente a Água Santa, da cidade de Diadema, sem contestação nenhuma divisão do Brasileiro. E gostaria de contestar. Tem estádio, estrutura, funciona bem nas categorias de base e adoraria ser convidado para participar da Série E do Brasileiro.

No entanto, essa situação não se restringe à Água Santa, provavelmente um clube desconhecido do grande público. Vamos falar sobre o português tradicional, a Lusa do Canindé, o vice-campeão brasileiro-até 96, que fica na capital paulista. Ou até mesmo da também tradicional Juventus, da Mooca. A dupla está sem um calendário nacional. O mesmo se aplica a São Caetano, que já foi vice-campeão da Libertadores. Tem ainda o Paulista, de Jundiaí, que já foi campeão da Copa do Brasil. Sem contar com XV de Piracicaba, São Bento, São José, Marília, Noroeste e Comercial, de Ribeirão Preto, entre outros.

A falta de calendário nacional não se restringe ao futebol paulista, onde geralmente nas quatro divisões de seus estampas temos a participação de quase 90 clubes. Podemos espalhar essa situação para outros estados. Por exemplo, em Minais Gerais o Boa Esporte, de Varginha, e o Uberlândia, entre outros clubes de muita tradição, estão sem calendário nacional em 2022.

Em Santa Catarina, o Joinville, que fez brilhante Série D em 2021 (alcançando a reta final da competição), este ano não tem calendário nacional, e gostaria de estar em ação no segundo tempo. Da mesma forma que times como o Gama, o Distrito Federal, o Luverdense, o Mato Grosso, o Treze, da Paraíba, e a Imperatriz, do Maranhão.

No Rio de Janeiro outros bons exemplos de clubes sem calendário anual existem nas colinas, como o tradicional Bangu e o América, que certamente gostaria de disputar a Série E do Campeonato Brasileiro e festejaria a não fechar as portas no segundo tempo. O mesmo se aplica a Boavista, Madureira, Audax Rio, Resende, que, se consultados, provavelmente também teria interesse na competição.

O certo é que a falta de um calendário anual para clubes diversos no futebol brasileiro resulta em perdas financeiras. Além disso, deixa vários jogadores e outros profissionais que vivem do futebol desempregado, com vários estádios idlativos e muitas vezes sem eventos esportivos em muitas cidades. As equipes, é claro, têm interesse na criação da Série E do Campeonato Brasileiro.

A CBF conhece o assunto em segundo plano e esboçou, em um passado recente, a possibilidade de organizar uma nova competição nacional. No entanto, os arranjos não foram tomados e tudo caiu no esquecimento, principalmente após a chegada da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Deixe que o tema da Série E do Campeonato Brasileiro volte à tona, com os clubes reivindicando novos estudos, e a competição saia do papel tanto quanto antes. O futebol agradece, principalmente por parte das torres que passam a maior parte do ano sem frequentar os estádios para cursarem suas equipes do coração.

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