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Comandante de Fogo do MG pede que pessoas evitem sites de risco | Agência Brasil

O comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, coronel Edgard Estevo, fez hoje (8) um apelo à população para evitar locais com risco de deslizamento e de enxuta no Estado. As fortes chuvas causaram vários problemas em todo o estado. De acordo com o comandante, em 24 horas, foram registradas 98 ocorrências da Defesa Civil, incluindo o transbordamento de um dique que interditou o BR-040 e deixou uma pessoa ferida.imagem09-01-2022-07-01-52

Outras rodovias também têm pontos de interdição, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Um deslizamento de terra deixou cinco feridos em Ibirité. E um imenso bloco de rocha se desprendeu das paredes do Cânion do Capitólio, matando pelo menos seis pessoas e deixando mais de 30 pessoas feridas, mas há, por enquanto, nenhuma confirmação de que a ocorrência tenha alguma relação com as chuvas.

“Precisamos desse comportamento de autoproteção de cada cidadão, evitando esses espaços que são de risco geológico para deslizamentos, escorregamentos assim como para todos os espaços de inundação e alagados,” disse Estevo.

A vice-coordenadora da Defesa Civil mineira, tenente-coronel Gracielle Rodrigues Santos, declarou que Minas Gerais está sofrendo com as fortes chuvas e que, por isso, os solos já estão saturados, o que aumenta os riscos de deslizamento de terra.

Capitólio

Sobre o caso específico do Capitólio, Gracielle disse que apenas uma análise poderia dizer o que causou o rock para deprimir.

No Capitólio, além dos seis corpos resgatados e mais de 30 pessoas resgatadas com vida, os bombeiros buscam outras pessoas. Com base em informações de testemunhas, agências de turismo e parentes, o Corpo de Bombeiro estima que há 20 desaparecidos no local. Quarenta homens participam do trabalho de resgate.

As buscas com mergulhadores serão interrompidas durante a madrugada, mas, de acordo com Estevo, os bombeiros permanecerão no local. Uma aeronave que estava se deslocando para o local, não conseguiu chegar devido ao mau tempo.

A Polícia Civil informou que, por estarem caminhando de barcos, algumas vítimas não tinham nenhum documento de identidade e por isso os corpos precisarão passar pelo processo de identificação.

A Marinha participa das obras de resgate e abrirá um inquérito para apurar as circunstâncias do acidente.

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