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Dólar tem maior alta em dois meses e fecha em alta de R$ 5,66 | Agência Brasil

O ano começou com pessimismo no mercado financeiro. Pressionado por fatores domésticos e externos, o dólar teve a maior alta diária em dois meses. A bolsa de valores caiu, mesmo com a alta dos mercados internacionais. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (3) vendido a R$ 5,663, com alta de R$ 0,087 (+ 1,56%). Em termos percentuais, esta foi a mais alta valorização para um dia desde 21 de outubro, quando a listagem havia subido 1,9%, em meio ao anúncio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios. O pessimismo também se refletiu no mercado de ações. O índice Ibovespa, do B3, fechou o dia em 103.922 pontos com recuo de 0,86%. O indicador chegou a operar em alta durante a manhã, mas não confirmou a tendência, na contramão das bolsas norte-americanas, que subiram nesta segunda-feira. No exterior, o dólar teve um dia global de alta, com a perspectiva de aumento dos juros nos Estados Unidos. Na reunião mais recente, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) disse que pretende elevar as taxas básicas da maior economia do planeta pelo menos três vezes em 2022. As taxas mais altas estimulam o vazamento de recursos de países emergentes, como o Brasil. No mercado interno, as expectativas com o aumento dos gastos públicos continuaram a influenciar as negociações. A sanção da lei que se estende até ao final de 2023 a desoneração da folha de pagamento para vários setores da economia sem especificar a fonte de receita (ou corte de gastos) para essas medidas foi mal recebida pelos investidores, assim como a ameaça de greve de várias categorias do serviço público que pressiona por aumentos salariais. *Com informações da Reutersimagem03-01-2022-23-01-58imagem03-01-2022-23-01-58

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