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Geólogos farão inspeções na região dos cânions do Lago de Furnas | Agência Brasil

Dois dias depois de parte de um paredão rochoso descolado dos canyons do Lago de Furnas, no Capitólio (MG), matando dez pessoas e ferindo pelo menos 24 turistas que visitaram o local a bordo de embarcações, o governador Romeu Zema anunciou hoje (10) que toda a região terá hensivo ser analisada por geólogos e outros especialistas que possam identificar riscos de novos colapsos. imagem10-01-2022-20-01-17

” Queremos que a região continue atraindo turistas. Por isso, a partir de agora, teremos cuidados adicionais “, Zema declarou a repórteres, ao visitar Capitólio.

Questionado se os assassinatos poderiam ter sido prevenidos, o governador disse que não é possível garantir que nenhuma pedra rolasse das muitas montanhas existentes no país. E mencionou o que chamou de ineditismo da tragédia para explicar por que um lugar que atrai tantas pessoas não conta com uma avaliação de risco geológico a fim de evitar tragédias.

“Quem vive ou tem um avô, bisavô, que uma vez viveu lá, sabe que aquela estrutura nunca foi acometido de fato semelhante a esta”, acrescentou Zema, lembrando que a Polícia Civil instaurou um inquérito policial para apurar as circunstâncias do acidente, que chamou de “fatalidade”.

” O que aconteceu lá é algo inédito. E quando é que um relâmpago faz greve? Quem é responsável? É o prefeito? ” o governador questionou, destacando que as dez vítimas mortas no acidente foram identificadas (// agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-01/capitolio-polícia-identifica-se-decimima-vítima-de-paredura) por peritos da Polícia Civil. 

Chuvas

Zema também comentou sobre a situação difícil que a população e as autoridades estaduais enfrentam devido às chuvas fortes que atingiram Minas Gerais.

” Em todo o estado, estamos trabalhando para dar ajuda humanitária a essas pessoas atingidas pelas enchentes e que estão precisando do Estado. Eles são, no momento, nossa prioridade. Pessoas que perderam suas casas e para as quais estamos dando abrigo e se alimentando até que as águas caiam “, assegurou o governador, garantindo que todas as barragens existentes no estado estão sendo monitoradas.

Desde o início da atual estação chuvosa-que este ano começou em outubro, um mês antes do que o habitual-, pelo menos nove pessoas já perderam a vida devido às chuvas e ao seu rescaldo. Neste número não estão incluídas as dez mortes provocadas pelo depressivo do bloco de pedras no Lago de Furnas, já que a que ocorreu ainda está sendo apurada-ainda assim, funcionários do estado já anteciparam que parte do paredão rochoso pode ter ruído pelo efeito da ação das águas.

Até esta manhã, prefeituras de 145 das 853 cidades mineiras já haviam decretado situações de emergência. De acordo com a Defesa Civil estadual, de 1º de outubro até hoje, 13.734 pessoas foram deslocadas pelas consequências das chuvas, em todo o estado, e tiveram que ser acolhidas na casa de parentes, amigos, vizinhos ou em hospedagem privada. Outras 3.409 pessoas ficaram desabrigadas, tendo que em algum momento ir para abrigos públicos.

Como a Agência Brasil informou (// agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-01/mg-ja-contabilizados-mais-deslocados-por-as-chuvas-que-no-no-último-ano) na última sexta-feira (7), faltando ainda quase três meses para terminar o atual período chuvoso no estado, o número de desabrigados já é mais do que o dobro do total de 1.608 desabrigados registrados em Minas Gerais entre novembro de 2020 e março de 2021. O número de cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública na atual temporada é também mais do que o dobro do resultado anterior (58).

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