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Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, insiste na necessidade de lançar uma operação em na região, onde estão concentrados 1,4 milhão de pessoas

Foto da AFPOs palestinos deslocados
Israel disse que 300 mil palestinos deixaram os bairros no leste de Rafah desde segunda-feira

O Exército israelense ordenou, neste sábado (11), à população Palestina que se retirasse de mais bairros da cidade de Rafah, onde a ONU alerta para uma catástrofe de proporções “épicas” em caso de uma operação militar maciça. Testemunhas afirmaram que os moradores estão se preparando para deixar a área. Estas localidades ficam a oeste da região que Israel havia ordenado a retirada na segunda-feira, no leste de Gaza. O porta-voz militar israelense, Avichay Adraee, publicou uma mensagem em árabe na rede social X, na qual afirmava que “atividades terroristas do Hamas” foram observadas nessas áreas “nos últimos dias e semanas”.

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Em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, na fronteira com o Egito, houve intensos bombardeios israelenses, segundo testemunhas. Os ataques atingiram áreas mais ao norte do território palestino, em um momento em que a ONU alerta que a ajuda humanitária está bloqueada desde que as tropas israelenses entraram no leste de Rafah na segunda-feira (6) e fecharam a passagem. Pelo menos 21 pessoas morreram em ataques com bombas durante a noite no centro de Gaza e seus corpos foram levados para o Hospital dos Mártires de Al Aqsa, na cidade de Deir al Balah, informou a unidade. Cobertos por um pano branco, os corpos foram colocados no pátio do centro médico.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, insiste, por sua vez, na necessidade de lançar uma operação em Rafah, onde estão concentrados 1,4 milhão de pessoas, a maioria deslocadas pela guerra, considerando que a região abriga os últimos redutos do Hamas. Neste sábado, o Exército israelense afirmou que “cerca de 300.000 palestinos” deixaram os bairros no leste de Rafah desde segunda-feira. O Departamento de Estado americano declarou em um relatório na sexta-feira que é “razoável estimar” que Israel tenha utilizado armas de uma forma incompatível com o direito humanitário internacional. Mas observou que não pode chegar a “conclusões definitivas”, o que significa que os Estados Unidos continuarão fornecendo armas ao seu aliado.

Uma operação militar em Rafah causaria “uma catástrofe humanitária épica e acabaria com nossos esforços para ajudar a população perante a fome iminente”, alertou o secretário-geral da ONU, António Guterres na sexta-feira. O presidente americano, Joe Biden, advertiu nesta semana que deixará de fornecer algumas armas caso Israel lance uma ofensiva de grande escala em Rafah.

*Com informações da AFP





Fonte: Jovem Pan

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