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Leilão de dois blocos de saneamento de Alagoas arrecada R$ 1,6 bilhões | Agência Brasil

O leilão dos blocos B e C do programa de saneamento do estado de Alagoas, para a concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, realizado hoje (13) na B3, em São Paulo, teve como vencedores, respectivamente, os consórcios de Alagoas, da empresa Allonda, e Mundaú, da empresa Cymi. As empresas apresentaram propostas de outorização comercial no total de R$ 1.645 bilhões. O Bloco A do programa, para atendimento a 13 cidades da região metropolitana de Grande Maceió, foi leiloado em setembro do ano passado. O leilão desta segunda-feira abriu o cronograma da Semana de Saneamento do 5ª do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A proposta do Consórcio Alagoas para o Bloco B, que compreende as regiões Agreste e Sertão, saiu por R$ 1.215 bilhões, com 37.551,07% de idade sobre o preço mínimo do edital.imagem13-12-2021-21-12-09

Já o consórcio Mundaú apresentou proposta de R$ 430 milhões para a concessão dos serviços do Bloco C, que envolve a Zona da Mata e o litoral alagoano. O pedágio chegou a 1.227,28%. Juntos, os dois blocos vão atender a 61 municípios, com população estimada em 1,3 milésimos de habitantes. Os contratos têm duração prevista de 35 anos.

Jornada do saneamento

O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, ressaltou que, nos últimos 14 meses, esta foi a quinta vez que ele foi ao B3 para “celebrar etapas importantes na universalização do saneamento no Brasil”. Entre esses passos, Montezano citou a saúde, o emprego, a educação, a redução das desigualdades sociais e a dignidade para as pessoas.

“Essa é a jornada de saneamento”, disse o presidente do BNDES. O leilão desta segunda-feira vai garantir a Alagoas R$ 4,5 bilhões em investimentos, 2,5 empregos diretos e mais de 1 milhões de pessoas atendidas, disse ele.

O secretário Nacional de Saneamento, Pedro Maranhão, cumprimentou os empresários e ressaltou que, sem eles, os investimentos na área de saneamento não seriam possíveis. ” A lei pegou, o trem partiu e não tem mais volta. E agora vamos embora com nossos projetos, ” Maranhão acrescentou, referindo-se ao marco regulatório do saneamento. De acordo com o secretário, 100 milhões de brasileiros não têm esgoto tratado, e 15 pessoas morrem por ano no país por falta de saneamento. O governador de Alagoas, Renan Filho, destacou a importância do leilão para o Estado, por possibilitar investimentos semelhantes aos do Bloco A, com investimento superior, a serem feitos por parceiros privados, e com 80% da outorga da prévia prévia. Renan Filho agradeceu a adesão das prefeituras ao programa e disse que espera cobrar, a partir deste leilão mais investimentos e qualidade de vida para o Estado com o atendimento da agenda de saneamento.

Balança

Em coletiva de imprensa, o Diretor de Concessões e Privatizações do BNDES, Fábio Abrahão, afirmou que o balanço da área de saneamento é positivo até o momento. Para 2022 e 2023, a Abrahão espera um movimento intenso: será nos leilões de tarifa dos serviços no Pará, em Sergipe, no Ceará, na Paraíba e em Rondônia, além do Auction da Corsan, no interior do Rio Grande do Sul. A capacidade de investimento estimada alcança pelo menos R$ 10 bilhões de dólares.

No Bloco 3 da Companhia Estadual de Águas e Segots do Rio de Janeiro (Cedae), previsto para o próximo dia 29, a Abrahão se mostrou otimista. “Nós percebemos um movimento bastante construtivo do mercado; percebam que haverá disputa.” O diretor do BNDES ressaltou que são mais de R$ 55 bilhões de capital mobilizado. “É um volume de investimentos de classe global.” Com o dinheiro arrecadado em outorás, o BNDES está preparado para ajudar estados e municípios a estruturar um fundo para o uso dos recursos arrecadados em áreas como educação e saúde, acrescentou.

Renan Filho, por sua parte, disse que enfrenta ações judiciais tranquilas que questionam no Supremo Tribunal Federal (STF) a formação do bloco da região metropolitana de Maceió, cujo leilão teve o BRK Ambiental Como Vencedor. Foi bloqueado à metade do valor da outorga. De acordo com o governador, com a decisão final do STF, pode-se “atender o marco legal do saneamento”. Para Renan Filho, o importante é que aquele leilão elevou os investimentos fundamentais para o atendimento da agenda de saneamento básico na região metropolitana da capital. A empresa já assumiu os serviços e está realizando investimentos, concluiu.

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