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Professores da USP querem investigação sobre ação violenta da PM contra aluno da São Francisco


Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que as imagens estão em análise pela Polícia Militar e que a Polícia Civil

TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO CONTEÚDOUSP
Vista da Torre do Relógio, localizada na Universidade de São Paulo

Alunos do Largo de São Francisco, em São Paulo, foram vítimas de uma ação violenta, na quarta-feira (25) por parte da Polícia Militar durante um protesto contra o governador Tarcísio de Freitas. A USP espera uma investigação sobre o ocorrido, que foi a primeira vez que PMs entraram no prédio histórico para uma ação desse tipo. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que as imagens estão em análise pela Polícia Militar e que a Polícia Civil está investigando o caso. Segundo a USP, pelo menos um aluno foi agredido durante o protesto, que contou com a presença de representantes dos Três Poderes. De acordo com Celso Fernandes Campilongo, diretor da Faculdade de Direito, e Ana Elisa Liberatore Bechara, vice-diretora disseram que os docentes tiveram que se colocar entre PMs e estudantes.

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Em um vídeo divulgado pelo Centro Acadêmico XI de Agosto, é possível ver policiais arrancando uma faixa dos manifestantes e agredindo um estudante. O diretor da Faculdade de Direito e a vice-diretora afirmaram que tiveram que intervir para evitar mais violência entre os PMs e os estudantes. Os professores da Universidade de São Paulo (USP) esperam uma investigação. Essa foi a primeira vez que PMs entraram no prédio histórico, na região da Sé, Centro da capital paulista, para uma ação do tipo. A apuração dos fatos ocorre pelo 1º Distrito Policial (DP) da Sé “Não procede a informação sobre a falta de investigação pela Polícia Civil. Paralelamente ao trabalho de polícia judiciária, as imagens estão em análise pela Polícia Militar. A Polícia Civil é uma instituição legalista e atua no estrito cumprimento da legislação vigente”, informou por nota a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo.

Jornalista, professor da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP e colunista do Estadão, Eugênio Bucci lembrou na quinta-feira, 30, que nem mesmo em 1984, quando o Brasil estava sob controle ditatorial dos militares, houve invasão do Largo São Francisco.  Bucci presidia o Centro Acadêmico XI de Agosto quando as Diretas Já sofreram derrota na Câmara dos Deputados, em 1984. Os estudantes, Bucci era um deles, decidiram fazer uma manifestação no dia seguinte da votação. Policiais militares, então, cercaram a faculdade partiram para cima dos universitários.

*Com informações do Estadão Conteúdo 





Fonte: Jovem Pan

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