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STJ tem a negociação mediata entre peritos médicos e o INSS | Agência Brasil

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell Marques, se ofereceu para mediar as negociações entre a Associação Nacional de Especialistas em Assistência Médica (Anmp) e o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).imagem09-02-2022-14-02-13

O objetivo do ministro é evitar uma nova paralisação dos profissionais. No último dia 31, parte da categoria interrompeu os participantes do segurado da Previdência Social.

Na ocasião, Anmp comunicou ao Ministério do Trabalho e Previdência Social que 90% dos peritos médicos federais cruzaram os braços e aderiram ao que designaram como o Dia Nacional de Aviso para apreciação da carreira.

passaram quatro dias, ou seja, na terça-feira (3), o Anmp voltou a notificar o Ministério do Trabalho e Previdência Social sobre a decisão da categoria de carregar fora novas ações a partir de ontem (8). A associação ameaça até mesmo “endurecimento da mobilização, que poderia chegar à greve por tempo indeterminado”, caso representantes do governo federal não recebam os representantes dos trabalhadores para discutir as indenizações dos especialistas.

Na decisão de ontem, o ministro Mauro Campbell Marques também cumpriu o pedido da União e decretou, em caráter liminar (provisório), a suspensão de qualquer iniciativa, por parte dos peritos federais, que resultem em prejuízo aos cidadãos que necessitam do atendimento do INSS.

” Destadão que está adotando a decisão pela força cautelar, visando não causar maior prejuízo social, no entanto sem efetivar, até aqui, qualquer avaliação da motivação marcante “, explica Marques, em sua decisão.

O ministro também entendeu que o marco temporal entre a comunicação ao Ministério do Trabalho e Previdência Social e a data prevista para a possível deflagração de uma greve foi insuficiente para uma negociação efetiva.

” Percebido, a partir dos autos, que os servidores ‘ associação exitou, em 31 de janeiro, a comunicação sobre a greve de advertência a ser deflagrada nos dias 8 e 9 de fevereiro de 2022. Portanto, atemporal para qualquer tipo de tratamento efetivo com a administração pública “, ponderou Marques.

Ele também aponta que a entidade classista não fez, em seus comunicados, qualquer menção de manter um percentual mínimo de servidores em atividade para atender a parte das pessoas que possuem perícias programadas.

” Não se sabe o direito legítimo dos servidores públicos de greve, como já fixado em inúmeras ocasiões pelo Supremo Tribunal Federal, mas esse direito deve ser exercido com parcimônia e desde que tenham cumprido certos requisitos, o que, à vista, cautelar, não ocorre no caso presente “, aponta o ministro antes de destacar deixar em aberto” a possibilidade de mediação do conflito devem as partes querer usar essa rota, através deste relator “.

Desde ontem, Agência Brasil tenta, sem sucesso, conversar com representantes dos especialistas ‘ associação. Na manhã desta terça-feira, a história estava em uma agência da Previdência Social, na região central de Brasília, e verificou que o movimento era normal. O Ministério do Trabalho e Previdência Social informou que, por enquanto, não se manifestaria sobre o assunto.

No comércio que o Anmp enviou ao Ministério do Trabalho e Previdência Social no Dia 3, está listado 18 reivindicações dos especialistas, entre elas, reajuste salarial de, no mínimo, 19,99%, a fim de recomprar as perdas inflacionárias acumuladas desde 2019 e o estabelecimento do número máximo de 12 atendimentos diários presenciais para cada servidor.

A categoria também pede que a Subsecretaria de Perícia Médica volte a centralizar o controle da reserva de especialistas as nomeações em todo o país; a regulamentação da carreira, de modo a permitir o desenvolvimento funcional dos peritos; a realização imediata de concurso público para o preenchimento de pelo menos 3 vagas abertas e o arquivamento de processos administrativos e disciplinares.

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