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TSE formaliza acordo com 8 redes sociais para combater desinformação | Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formalizou hoje (15) a parceria com oito redes sociais com o objetivo de combater a desinformação sobre o processo eleitoral deste ano. A iniciativa, que já estava chegando a ser anunciada e aconteceu em anos anteriores, foi firmada em cerimônia virtual.imagem15-02-2022-16-02-41imagem15-02-2022-16-02-41

Neste ano, a novidade foi a inclusão da Kwai, plataforma de compartilhamento de vídeos curtos. “Teremos um canal direto com o TSE para [denunciar] conteúdo que viole a legislação eleitoral e cause risco à integridade das eleições”, disse Wanderley Mariz, diretor de relações governamentais e políticas públicas da rede social.

Na terça-feira (15), foram assinados memorandos de entendimento que listam ações, medidas e projetos a serem desenvolvidos em conjunto pelo TSE e pelas plataformas, de acordo com as especificidades de cada um deles. Tais ações serão postas em prática mesmo após o período eleitoral, até 31 de dezembro.

Uma das principais linhas de atuação é a remoção de conteúdos considerados prejudiciais ao processo eleitoral. Nessa linha, plataformas como TikTok, Facebook e Instagram anunciaram que seguirão com a exclusão de publicações nocivas. O Twitter, por sua vez, demonstrou uma postura mais cautelosa.

“Nós não dependemos apenas de decisões de remoção binária e ou exclusão de conteúdo, já que sabemos que oferecer às pessoas o contexto adequado também é uma ferramenta eficaz e importante para combater a desinformação”, disse Daniele Kleiner Fontes, chefe de políticas públicas do Twitter.

Já o WhatsApp disse que continuaria a suspender contas que apresentam “atividade inautêntica”. De acordo com o aplicativo de mensagens instantâneas representativo da plataforma, Dario Durigan, em todo o mundo estão suspensos mais de 8 milhões de contas por mês do aplicativo. “A eleição brasileira é a mais importante para o WhatsApp no mundo em 2022”, declarou o executivo.

Sem citar concorrentes, Durigan afirmou que o aplicativo é “dos únicos serviços de mensagens instantâneas que respeitam a legislação brasileira”. Desde o início do ano, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, tem sido crítico do Telegram, um dos principais concorrentes do WhatsApp, por não possuir representação no Brasil nem se submeter às leis brasileiras.

O diretor de relações governamentais do Google no Brasil, Marcelo Lacerda, anunciou ainda que a empresa divulgará um relatório de transparência de anúncios políticos, “que dará visibilidade a quem contratou esses anúncios, quanto pagou, para quem esses anúncios foram servidos, e quais parâmetros utilizados para a segmentação desses anúncios.”

Outras iniciativas das plataformas estão focadas no divulgação de informações oficiais sobre o escrutínio, que devem receber maior destaque das ferramentas, através de links, adesivos, avisos e bots do próprio TSE.

“Fomos capazes de avançar com ferramentas e instrumentos que ajudam a justiça eleitoral e as plataformas a servir da melhor maneira aos pais brasileiros e à democracia”, disse Barroso no evento Terça-feira. Ele reafirmou que a parceria entre o TSE e as plataformas não envolve nenhuma troca de dinheiro.

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