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Marina Silva critica PL do Aborto, que teve pedido de urgência aprovado pela Câmara
Ministra não mencionou nomes, mas sua opinião a respeito da ‘instrumentalização’ da proposta foi entendida como um recado a Arthur Lira, presidente da Casa legislativa
![A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, durante apresentação e coletiva de imprensa realizada em meio às celebrações do Dia Mundial do Meio Ambiente](https://jpimg.com.br/uploads/2024/06/age20240605020-676x450.jpg)
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou o pedido de urgência da proposta de equiparação do aborto ao homicídio, aprovada pela Câmara dos Deputados nesta semana. Segundo ela, o chamado PL do Aborto é uma atitude desrespeitosa e desumana com as mulheres. Sem mencionar nomes, a referência de Marina à “instrumentalização” foi interpretada como uma crítica ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A aprovação da urgência do projeto de lei foi conduzida de forma rápida e simbólica por Lira, que busca apoio da bancada evangélica para sua sucessão na Casa. A apreciação do pedido durou apenas 24 segundos, conforme registros em vídeo da sessão. Marina, que é evangélica, expressou sua posição contrária ao aborto, mas enfatizou a importância de respeitar as mulheres. Para ela, é injusto que o estuprador receba uma pena menor do que a mulher estuprada que busca o aborto legal.
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O projeto de lei, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio. Os PLs com urgência são levados diretamente para votação em plenário, sem passar por comissões temáticas. Tanto Sóstenes quanto o autor do requerimento de urgência, Eli Borges, são membros da bancada evangélica. A proposta tem gerado debates acalorados e levantado questões sobre os direitos das mulheres e a criminalização do aborto no Brasil.
Publicada por Felipe Cerqueira
*Reportagem produzida com auxílio de IA