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Pesquisa identifica 229 toneladas de ouro vendidas com origem suspeita | Agência Brasil

Uma pesquisa feita pelo Instituto Escola apontou que o Brasil comercializou 229 toneladas de ouro de 2015 a 2019 com indícios de irregularidades. O estudo analisou mais de 40 registros de marketing e imagens de extração.imagem10-02-2022-22-02-00imagem10-02-2022-22-02-00

Um terço dessa quantidade, de 79 toneladas, foi comercializado por cinco empresas que compraram ouro na Amazônia: F. D ‘ Ouro, Ourominas, o Parmetal, a Carol e a DTVM Phoenix. Essas empresas têm atuado em todos os passos da cadeia produtiva do ouro.

A pesquisa mostrou que entre essas campanhas estão empresas que possuem garimpos com indícios de irregularidades que vendem ouro para seus próprios distribuidores de valores mobiliários, nome dado para um tipo de agente econômico que adquire e repassa para outras empresas envolvidas na fabricação e venda de produtos.

Há também distribuidores de valores de grupo corporativo com vínculos com empresas de refino, transporte e exportação. De acordo com o Instituto Escola, esse é um problema já que gera um conflito de interesses “entre quem deve se interessar pela legalidade do ouro adquirido e quem fornece as informações sobre a origem do metal”, diz o comunicado da organização.

” O estudo mostra que as indicações de ilegalidade são muito maiores do que uma imaginada e confirma que essa situação é recorrente. Uma consequência da total falta de controle e transparência na cadeia do ouro, ” diz Larissa Rodrigues, do Instituto Escola.

Medidas

O estudo aponta medidas para combater as ilegalidades na cadeia de comercialização de ouro. Entre elas está a adoção da obrigatoriedade do exame de ouro. A associação também defende acabar com os benefícios legais para os garimpos e com a Permissão de Lavra Garimpeira.

O documento também reivindica a aplicação de recursos para a fiscalização da extração e do comércio de ouro e para o combate a crimes e ilegalidades.

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